sábado, 22 de janeiro de 2011

A partida do boêmio II

Ele não voltou, o boêmio mudou de repente...

Quem diria, no dia 24 de julho de 2007, o boêmio estava escrevendo aqui "mal traçadas linhas", com receios e esperanças em deixar sua vida boêmia e se entregar ao "par-ou-ímpar" de um relacionamento.

Pois bem, hoje bem mais velho, o boêmio continua.... no mesmo relacionamento. Mas ora, se continua no mesmo relacionamento, não é mais boêmio, deixou a boemia. Ledo engano amigos, um boêmio nunca abandona sua boemia, jamais. Este boêmio que vos me fala, trouxe a boemia para morar consigo.

Boemia e relacionamento juntos, simultaneamente, ao mesmo tempo, concomitantemente? Ululante! Um boêmio, não precisa jogar fora sua essência, precisa apenas adaptá-la. E justamente por descobrir isto, que continuo no mesmo relacionamento e muito feliz. Outros relacionamentos fracassaram porque dividia entre um "eu" comprometido e um "eu" solteiro, como se fossem dois personagens de livros diferentes e hoje sei que são exatamente o mesmo. Pela mãe do guarda smith, catatau! Não pense que estou falando de traição ou "relacionamento aberto" ou qualquer outro nome que se dê a essa putaria forma de compromisso. Sou um boêmio fiel, o que quero dizer é que não precisamos mudar quem somos quando entramos em um relacionamento.

Esse ano devo noivar com minha boêmia (notem o acento), sim, minha amada também é da boemia. A diferença é que eu sou o boêmio ranzinza (Deus livre a todos de mim, quando ficar velho) e ela a boêmia simpática que todos adoram.

Bom, todos que lerem este blog serão convidados pro casamento, ou seja, ninguém :) Melhor que eu economizo. Até a próxima.

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