terça-feira, 24 de julho de 2007

Falei do milagre, agora falemos do santo

O post anterior foi uma reflexão, estou deixando a vida de solteiro. Falemos um pouco sobre a responsável por isso.

Como de costume, não citarei nomes neste blog.

Eu a conheci dia 15 de junho (atualizado agora há pouco, depois de perguntá-la) , já vinha falando com ela há mais tempo, mas só nos encontramos dia 15 do mês passado. Fiz muita questão que ela fosse à mesma boate que eu fui, e ela só decidiu ir de última hora. Estava eu, com meus amigos, quando ela passa em frente a mim, me olha com um olhar que não esquecerei, um olhar tímido, ela estava cabisbaixa, não lembro ao certo quem falou primeiro, mas lembro-me com certeza que fiquei muito nervoso, talvez por isso não lembre nem direito do que foi conversado. Para quebrar aquela tensão, ela foi-se temporariamente. Deu tempo então para que eu respirasse fundo, tempo para ouvir um amigo meu dizer: "É essa? Tá valendo!!", comentários de amigos solteiros :) . Bem, então ela volta, fica por perto, eu busco superar a timidez e vou falar com ela, falo assuntos meio bobos, mas era o máximo que eu conseguiria naquela situação.. Então veio o primeiro beijo, lembro-me que ela não parava de olhar pra baixo, talvez com mais timidez ainda que eu. Tempos depois soube que ela nem havia gostado daquele dia.

Muita coisa se passou, nós implicamos muito um com outro no começo, bem, implicamos até hoje :) Ela julgo-me errado logo de principio, o que me causou uma sensação desagradável, pois detesto pré-julgar as pessoas. Passou-se mais tempo, ficamos outras vezes... Mas tivemos um "fim", novamente devido a um pré-julgamento, na verdade, é ainda incerto quem decretou essa "pausa". Mas em mim ficou o pensamento "isso podia ter dado certo" , e esse pensamento muito me incomodou, por isso corri atrás, lutei por aquilo que queria, e depois de muita resistência nos demos outra chance.

Foi a partir daí que as coisas começaram realmente a se intensificar, foi aí que eu fui vendo que havia algo a mais, algo que valeria a pena. Sempre entre algumas DR's, fomos seguindo em frente. Mas meu medo me atrapalhava, minha cabeça era cercada de dúvidas e isso refletia em nós, mas ela com seu jeito de ser, foi tirando pouco a pouco essas dúvidas, até o dia em que finalmente resolvi assumir o relacionamento (vide post abaixo).

Mas nem por isso tudo são flores. Há ainda uma incerteza que dói em meu peito, mas esta incerteza não me habita. Meus amigos, que tanto prezo, resolveram fazer uma última saída, uma espécie despedida e comemoração, o encerramento de um ciclo e o começo de outro. Isto causou nela, muitas dúvidas, muita incerteza e, infelizmente, muita tristeza. Pois não entende ela o verdadeiro sentido e motivo, não acredita ela que seja apenas uma comemoração, cercada de dúvidas ela crê que há outras intenções, me pede para não ir, me diz que nosso futuro será incerto.

Isto enche de tristeza o meu coração, eu por um lado a entendo, mas será que pelo o pouco que ela me conhece, não saberia ela me entender? Eu não arriscaria um futuro tão promissor, com coisas pequenas como beijar outra pessoa... O que eu ganharia com isso? Por que ela me julga tão pequeno? Por que ela não acredita no valor que eu dou a estas amizades que me despeço?

Não posso simplesmente deixar de ir, pois estaria indo de encontro com meus princípios, estaria praticamente admitindo que a idéia errada dela seria verdade. Estaria fazendo algo que jurei nunca mais fazer: deixar as amizades de lado por causa de um relacionamento. Acredito que meus amigos mereçam essa despedida. Se eu tiver que lutar por ela, lutarei sem dúvidas, mas sempre, sempre farei o que minha convicção mandar.

Mas tudo há de dar certo, eu acredito num lindo futuro, mas só saberei quando o próprio futuro se mostrar.

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